O Bradesco anunciou a aquisição de mais de 1,4 milhão de certificados de energia renovável, os chamados I-RECs, em um contrato com a AES Tietê, que com a mudança de marca assume a identidade definitiva de AES Brasil, uma das mais importantes geradoras de energia renovável do País.
O investimento do Banco para a aquisição será de R$1,7 milhão, com desembolsos anuais de acordo com a utilização, durante o período de cinco anos. O volume total adquirido equivale, por exemplo, ao consumo de energia da cidade de Campinas durante cinco meses e a 10% do total de certificados de energia renovável gerados em todo território nacional no período de um ano.
“Com a aquisição, o Bradesco cumpre seu compromisso de, já em 2020, ter 100% de suas operações abastecidas com energia elétrica de fontes renováveis”, afirma Adelmo Romero Perez Junior, diretor do Bradesco.
Além dos I-RECs, o Bradesco usa diferentes mecanismos de aquisição de energia limpa, como a compra no mercado livre e junto a projetos de geração distribuída e PPA (do inglês, Power Purchase Agreement). “O resultado torna o Banco uma das primeiras grandes instituições financeiras no mundo a completar sua transição para o uso exclusivo de energia renovável”, completa o diretor.
“Para a AES Brasil, é uma satisfação desenvolver soluções de energia que permitam a nossos clientes atingirem seus objetivos, principalmente quando o tema é sustentabilidade. O Bradesco é uma instituição bancária já reconhecida por seu compromisso socioambiental e um grande parceiro da AES Brasil. Com essa nova operação demos mais um passo para acelerar o futuro da energia, juntos”, afirma Rogério Pereira Jorge, diretor de Relacionamento com o Cliente da AES Tietê.
O Bradesco também tem o compromisso de neutralizar 100% das emissões de carbono geradas por suas operações, incluindo sua estrutura logística terceirizada e o deslocamento de funcionários em todo o Brasil.
Além das operações próprias, o Bradesco foi um dos primeiros bancos a apoiar o Task Force on Climate-related Financial Disclosures (TCFD), conjunto de recomendações de reporte dos impactos financeiros decorrentes das mudanças climáticas; e é a única instituição brasileira presente na Partnership for Carbon Accounting Financials (PCAF), colaboração internacional entre bancos, investidores e gestores de fundos para mensurar e divulgar as emissões de carbono geradas pelas atividades financiadas pelas instituições financeiras.