A Elgin, distribuidora de equipamentos fotovoltaicos e provedora de soluções nas áreas de climatização, refrigeração, iluminação, automação e costura, lançou recentemente no país um micro inversor de 2000 w com tecnologia de IoT (Internet das Coisas) para projetos de energia solar em telhados e pequenos terrenos de consumidores residenciais e empresariais.
A tecnologia do novo micro inversor, equipamento que converte a corrente elétrica dos painéis solares para uso doméstico e empresarial, consegue comunicar diretamente com a internet, redes IEEE 802.11 b/g/n. Por isso, não necessita de um comunicador intermediário no caso do sistema com a tecnologia WIFI (PLC ou DTU).
O micro inversor é um equipamento com a mesma funcionalidade que um inversor convencional. Ele também é conhecido como inversor string e possui um hardware bem compactado devido a sua forma de instalação. É capaz ainda de criar ramais e também diminuir o tamanho das potenciais fotovoltaicas (Fileiras). E são ideais para recortes de telhados que inversores tradicionais não atendem com uma eficiência razoável.
Com a aposta em novas tecnologias para o mercado fotovoltaico, a Elgin prevê que a área de energia solar se tornará certamente a divisão mais representativa da empresa em até cinco anos. O grupo anunciou recentemente investimentos da ordem de R$ 140 milhões na unidade fotovoltaica no país. O objetivo é reforçar assim a estrutura e ampliar o estoque para atender o crescimento esperado da demanda este ano.
Para 2021, a organização projeta um crescimento de 150% no volume de negócios na área solar. O principal mercado são os pedidos de empresas integradoras que atuam em projetos para residências, comércios, indústrias e propriedades rurais no país.
A perspectiva de crescimento para este ano segue portanto a mesma curva de resultado obtido pela empresa no ano passado. Um aumento de 140% nos negócios entre 2019 e 2020. No período, os geradores residenciais lideraram os pedidos na Elgin. Eles tiveram 85% de participação, seguidos pelos geradores comerciais (10%) e industriais (5%).
“A divisão de energia solar é um dos principais focos da Elgin atualmente”, declarou o diretor da Elgin, Glauco Santos. “Desde o ano passado, estamos ainda mais focados no setor, investindo em pessoas, em TI e logística, estreitando também o relacionamento com o mercado e melhorando ainda mais nosso atendimento aos parceiros integradores”, destacou o executivo.
O modelo de negócio consiste na distribuição de kits de energia solar fotovoltaica. Os produtos, que levam a marca Elgin, são como módulos solares fotovoltaicos, inversores de frequência e estruturas de fixação. “Temos também uma área de engenharia que apoia nossos parceiros integradores no desenvolvimento de soluções técnicas ainda mais elaboradas, com o uso de internet das coisas”, assinalou Santos.
Ele explica que, dentro do atual cenário de mercado aquecido, a empresa está preparada portanto para atender a demanda. “Planejamos de forma antecipada nossa atuação no mercado. E estamos mantendo estoque de produtos para garantir dessa forma o abastecimento de nossos parceiros.”
A Elgin atua no setor fotovoltaico desde 2017. No ano passado, criou uma divisão especifica para dessa forma ampliar o desenvolvimento dos negócios da companhia no segmento.