A eletromobilidade já é uma realidade no mundo e o Brasil já está no caminho, com alguns sinais demonstrados pelo governo, empresas e cidadãos. Uma das contribuições, no segmento de infraestrutura, vem da Nansen, fabricante de equipamentos de medição da América Latina.
A empresa criou uma nova unidade de negócio – de eletromobilidade – mesmo em meio ao cenário da pandemia, por entender que este é um modo de motivar a aquisição de carros elétricos e, por consequência, a sustentabilidade.
Segundo o CEO da Nansen, Alexandre Suprizzi, a empresa acredita que, com uma estrutura de eletromobilidade espalhada por todo o País, mais pessoas irão cada vez mais longe de forma sustentável, com seus carros movidos a energia elétrica.
“É preciso fomentar o setor e demonstrar para o público as vantagens dos veículos elétricos. O crescimento do número de veículos elétricos e o futuro da eletromobilidade é um caminho sem volta”, defendeu Suprizzi.
O ponto de partida da Nansen foi a inauguração do seu primeiro eletroposto, em Nova Friburgo (RJ), em uma das unidades do grupo Energisa, seu parceiro de muitos anos no segmento de distribuição energética. O passo simboliza um marco importante para atender demandas de infraestrutura para empresas e pessoas físicas.
“A Nansen, mineira de 90 anos, pertencente à chinesa Sanxing Electric Co. desde 2018, uma das líderes mundiais em sistemas de distribuição de energia, está também preparada para integrar esse novo segmento e já oferece uma linha de carregadores”, completou o CEO da empresa.
Primeiro eletroposto
A estação de carregamento instalada é do modelo Comercial AC EV e foi o ponto de abastecimento para um veículo totalmente movido a eletricidade, que saiu da Energisa no município de Cataguases (MG), foi abastecido nesta estação da Nansen, em Nova Friburgo (RJ) e retornou para a origem, percorrendo uma distância de 200 quilômetros. Para carregar o veículo, foi utilizada energia da Alsol Energias Renováveis, empresa de geração distribuída do Grupo Energisa.
O movimento da implantação deste primeiro ponto de recarga revela também a proximidade entre Nansen e Energisa, ambas empresas que acreditam no futuro da mobilidade por meio do uso de energia elétrica, gerada a partir de fontes renováveis.
A primeira viagem utilizando a nova estrutura foi marcada por um evento especial, que contou com a presença do CEO da Nansen e do diretor da Energisa Minas Gerais e Nova Friburgo, Eduardo Montovani. Alguns colaboradores da Energisa, que se inscreveram para a experiência, puderam fazer um test drive no carro elétrico.
Abastecimento em todo lugar
A escolha por veículos elétricos e por fontes limpas de energia são ações concretas, que estão cada vez mais ao alcance de todos. Um veículo que usa dessa energia limpa para locomoção, emite zero por cento de CO2 nesse processo.
Tanto para grandes empresas que gerenciam frotas de veículos, como para motoristas em seu dia a dia, os carros elétricos já se mostram como uma realidade no presente e são uma potente solução para reduzir as emissões de carbono e os impactos das ações do ser humano no meio ambiente.
“Além do menor gasto com a locomoção e manutenção também reduzida, abastecer o carro elétrico é muito prático. Significa ter na tomada da garagem de casa o próprio combustível para movimentar o veículo. Em casa, a recarga pode ser feita à noite, ao chegar do trabalho. Em locais públicos, os pontos de recarga poderão estar nos postos de combustível convencionais, em shopping centers, hotéis, lojas, aeroportos, restaurantes e cafés, ambientes de trabalho, pontos de táxi, estacionamentos e vários outros”, comentou o CEO da Nansen.
Segundo ele, a empresa possui capacidade de fornecer equipamentos para toda a infraestrutura de eletromobilidade – atua desde a recarga, na ponta, até a gestão das informações de consumo de energia nas redes de eletropostos. “Possuímos uma linha completa de carregadores tanto de carga rápida, como de carga ultrarrápida, para uso residencial e comercial, além de um software de gestão para acompanhar o consumo e gerenciar as redes de eletropostos que estarão disponíveis no mercado”, completou Alexandre Suprizzi.