Energisa lança o ‘Descarbonômetro’ para monitorar a redução de gases de efeito estufa

Energisa lança o ‘Descarbonômetro’ para monitorar a redução de gases de efeito estufa

O Grupo Energisa, empresa privada de capital nacional do setor elétrico brasileiro, lança o Descarbonômetro, que permite monitorar on-line hora a hora a redução da emissão de gases de efeito estufa decorrente do maior programa de desligamento de usinas termelétricas do País.

No Descarbonômetro (disponível aqui), é possível acompanhar e monitorar a quantidade de CO2 evitado, as plantas desativadas, a potência descomissionada e o custo evitado, entre outras informações, detalhadas por localidade atendida na Amazônia.

O projeto de desativação das térmicas teve início em 2019 e prevê desligar até 2025 19 plantas, sendo 13 em Rondônia, cinco no Acre (estados em que a empresa distribui energia) e uma no Pará. As regiões deixarão de consumir energia desses sistemas de geração isolados e serão conectadas ao Sistema Interligado Nacional (SIN), beneficiando mais de 400 mil pessoas em 16 municípios da região Norte com energia mais limpa e de maior confiabilidade.

No total será investido R$1,2 bilhão, retirando de operação 169MW de plantas diesel, mais caras e poluentes, gerando uma economia anual de R$665 milhões – valor pago via Conta de Consumo de Combustíveis Fósseis (CCC) por todos os brasileiros.

O valor é suficiente para implementar projetos de eficiência energética em cerca de duas mil escolas ou mil hospitais por ano. Quando o programa for concluído, 502 mil toneladas de CO2 deixarão de ser emitidas anualmente. Essa quantidade de poluentes equivale aproximadamente ao plantio de 3,6 milhões de árvores.

“A transição energética e a sustentabilidade são centrais da agenda do setor elétrico e um compromisso constante do Grupo Energisa. Por isso, investimos em tecnologia e infraestrutura alinhadas às demandas de clientes, investidores e a sociedade, reimaginando o futuro do nosso negócio e, ao mesmo tempo, apoiando o desenvolvimento sustentável da Amazônia”, afirma Isabel Vasconcellos, gerente de Sustentabilidade da empresa, destacando o conceito de Energia 4D, em que se baseia a estratégia da empresa: digitalização, descentralização, diversificação e descarbonização.

Em Rondônia, foram desligadas três termelétricas em 2020: Alvorada do Oeste, Costa Marques e São Francisco. Este ano, mais nove serão descomissionadas e a elas soma-se mais uma em 2022, garantindo a interligação ao SIN das regiões de Machadinho, Buritis e Ponta do Abunã.

A energia descomissionada no estado chegará a 103MW, representando uma melhoria no fornecimento para mais de 200 mil habitantes. Os investimentos de R$700 milhões também preveem a construção de 25 subestações e de mais de mil quilômetros de linhas de distribuição.

Já no Acre, a Energisa está ampliando e construindo sete subestações e 271 quilômetros de linhas de distribuição. As intervenções estão divididas em dois blocos. No bloco I, concluído em dezembro, as cidades de Assis Brasil e Manoel Urbano foram interligadas ao SIN, beneficiando cerca de 17 mil pessoas, após investimentos que somam R$94 milhões.

No bloco II, serão contemplados, até 2023, os municípios de Feijó e Tarauacá, e no bloco III, por sua vez, Cruzeiro do Sul será conectada, até 2025. Ao todo esses dois blocos, no Sistema Juruá, receberão R$95 milhões em investimentos, que contemplam três novas subestações e 71 quilômetros de linhas, beneficiando 223 mil habitantes.

Além dos investimentos nas distribuidoras do Grupo em Acre e Rondônia, destaca-se também a Energisa Pará I Transmissora de Energia, que energizou em novembro a linha de transmissão Xinguara II – Santana do Araguaia, descomissionando cerca de 16MW da usina térmica de Santana do Araguaia. Esse trecho, no qual foram aplicados R$318 milhões, possui 296 quilômetros de linhas de transmissão e permitiu a interligação ao SIN da cidade de mesmo nome na região Sul do Pará, beneficiando mais de 40 mil pessoas.

Leia também Qualidade no fornecimento de energia em 2020 alcança melhor resultado

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