Após redução, a expectativa é de crescimento de 3,4% no próximo ano

Impactada pela Covid-19, demanda por energia deve terminar 2020 com queda de 1,5%

Após redução, a expectativa é de crescimento de 3,4% no próximo ano

De acordo com dados da Previsão de Carga para o Planejamento Anual da Operação Energética – Ciclo 2021 (2021-2025), divulgada pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a expectativa é que a carga cresça 3,4% no Sistema Interligado Nacional (SIN) em 2021, considerando uma elevação do Produto Interno Bruto (PIB) de 3,3%.

Impactada pela Covid-19, demanda por energia deve terminar 2020 com queda de 1,5%

Restando apenas o mês de dezembro, a expectativa é que a carga de energia registre retração de 1,5% em 2020, fechando o ano com 66.793MW médios. Esse resultado equivale a um aumento de 1.019MW médios em relação ao previsto na 2ª revisão quadrimestral de 2020, divulgada em julho.

As previsões de elevação da carga do SIN para os próximos anos estão relacionadas à melhora da expectativa da economia brasileira, que demonstra sinais de retomada gradual, fato que resultou em revisões positivas recentes da expectativa do PIB das instituições econômicas e financeiras.

Impactada pela Covid-19, demanda por energia deve terminar 2020 com queda de 1,5%

Conheça as principais premissas consideradas para o curto prazo

Indicadores de atividade mais recentes corroboram a premissa de impactos da pandemia mais concentrados no 2º trimestre, com recuperação a partir de meados de 2020;

Medidas de combate à crise em função da pandemia, aumento da confiança e bom desempenho das exportações que ajudaram a reduzir os efeitos negativos da pandemia sobre a atividade econômica;

Recuperação do mercado de trabalho gradual ao longo do ano de 2021.

As maiores incertezas relevantes consideradas para esse período no processo de previsão de carga foram:

O impacto do fim do auxílio emergencial, a disponibilidade de vacina para toda a população e o risco de uma segunda onda

A partir de 2022 foram consideradas as seguintes premissas

Ambiente econômico mais estável que permita uma elevação da confiança dos agentes, recuperação do mercado de trabalho e expansão da demanda doméstica;

Aceleração do crescimento mundial com maior impulso aos setores exportadores, sobretudo de commodities;

Maior estabilidade econômica propiciando uma retomada mais significativa dos investimentos nos próximos anos, com destaque para o setor de infraestrutura, gerando efeitos sobre a produtividade da economia;

A expectativa é que a carga feche o ano com 66.793 MW médios, um aumento de 1.019 MW médios em relação à previsão da 2ª revisão quadrimestral de 2020. Quando comparado com o realizado de 2019, a carga para 2020 registra uma redução esperada de 1,5%.

Leia mais sobre a política de regulação do mercado de energia

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