STECK comemora 45 anos no Brasil com planos de expansão regional

Steck comemora 45 anos no Brasil com planos de expansão regional

A marca projeta crescimento nos próximos anos

Especializada no fornecimento de materiais elétricos, a Steck comemora 45 anos de atividades, iniciadas na década de 1970, ainda como uma fabricante de plugues no padrão alemão e tomadas industriais Schuko.

Na época, não havia fabricantes de plugues e tomadas industriais nesse padrão europeu: a inovação foi a estratégia convertida em negócio, o que permitiu que a empresa ganhasse destaque na fabricação de produtos em conformidade com as normas IEC no Brasil e se tornasse competitiva regionalmente.

“A mesma oportunidade que identificamos no mercado brasileiro nos levou ao México e à Argentina. Conquistamos espaço com uma linha de plugues e tomadas industriais no padrão IEC a um preço muito mais competitivo que o da concorrência de origem europeia”, afirma Vinícius Gibrail, diretor comercial na América Latina.

Somado a um grande trabalho comercial, a marca tem seu nome associado a esse tipo de produto, que é facilmente identificado nos distribuidores do Brasil e de boa parte da América Latina como “tomada Steck”.

Seu crescimento também abriu as portas do mercado nacional e latino-americano, para que a marca desenvolvesse novos produtos para proteção, comando e controle de instalações elétricas, máquinas e equipamentos, tornando-se sinônimo de qualidade, desempenho e confiança.

Em pouco tempo, as duas plantas, na zona norte de São Paulo, não comportavam mais as demandas de produção, pois também encontravam restrições de espaço, por estarem localizadas em bairros predominantemente residenciais.

O cenário incentivou não só os investimentos em novas instalações industriais em Itaquera, na zona leste da capital paulista, que proporcionou uma melhoria de layout e no fluxo produtivo com o consequente aumento de produtividade, como também na Região Norte, com uma nova fábrica em Manaus a partir de 2003.

“Com as duas novas plantas, encontramos um equilíbrio ideal. Enquanto em Manaus temos nossa maior planta industrial, nosso centro de injeção de termoplásticos, onde produzimos plugues e tomadas industriais, quadros de disjuntores e caixas de passagem, focamos em São Paulo a produção das soluções cujo mercado exige entrega rápida, como as ofertas customizadas das linhas de painéis elétricos, centrinhos e tomadas de bloqueio mecânico com montagens dedicadas, e a linha residencial, na qual os canais de vendas têm grande concentração nessa região metropolitana”, explica Luciano Fernandes, gerente Industrial e da Qualidade.

Além das mais de 50 linhas de produtos, a Steck oferece serviços personalizados de montagem de painéis, quadros e equipamentos, realizados pelo setor de Unidades Combinadas (Unicom). A área contabiliza mais de 80 mil projetos desenvolvidos e implementados sob medida para clientes e parceiros há mais de 20 anos.

A internacionalização da marca também evoluiu consideravelmente: das primeiras exportações de plugues e tomadas industriais na década 70, hoje a Steck exporta para 18 países da América Latina, e possui escritórios comerciais e logísticos na Argentina, Colômbia e México.

Desde 2011, a marca pertence à família global do grupo francês Schneider Electric de forma independente, o que a potencializou como um player na distribuição final de materiais elétricos.

“A Steck é uma marca forte no mercado brasileiro, reconhecida pelo eletricista e pelo consumidor. O objetivo do grupo é tornar a marca uma campeã nacional e regional”, explica Thomas Belaisch, diretor de Estratégia e Novos Negócios. “Existem aqueles segmentos de mercado nos quais a Schneider Electric atua e é líder, e aqueles em que ela não vai entrar. Porém, podem ser justamente onde a Steck desempenha muito bem. São estratégias que se complementam, para poder atuar em diferentes mercados sem criar uma sobreposição de marcas”, completa Belaisch.

Cada vez mais próxima de completar meio século de existência, a Steck está moldando agora o que a empresa quer ser para os próximos anos e décadas, apoiando-se principalmente no desenvolvimento e na complementação de portfólio, expansão da marca na América Latina, digitalização e aproximação do consumidor final.

“Estamos com mais de 30 projetos em desenvolvimento, tanto para o mercado brasileiro quanto para o latino-americano. Temos uma área de P&D atuando muito fortemente na inovação e atualização de nossos produtos, buscando sempre aprimorar e atender à demanda de mercado”, revela Sandra Gregório, gerente de Marketing e Produtos para América Latina.

Boa parte dessa expansão de portfólio está concentrada em produtos mais próximos da realidade e da rotina dos consumidores finais, como as recém-lançadas linhas de pilhas, abraçadeiras, organizadores espirais, sensores de presença e alarmes magnéticos.

Uma das grandes novidades, apresentada ao mercado em agosto, foi a estreia da marca no segmento de automação residencial, com a Smarteck, uma linha de dispositivos inteligentes acessível, conectando a marca e as pessoas aos seus lares.

“Fortaleceremos nossa atuação digital, ampliando nossa presença nos canais on-line próprios e de nossos parceiros”, afirma Gregório. “Além da presença nos principais distribuidores físicos do País, podemos chegar ao consumidor em qualquer lugar do País, por meio da nossa loja virtual oficial no Mercado Livre, assim como por outros canais de vendas em ascensão para o segmento de casa e construção, como a Amazon”, completa Sandra.

Outras novidades também serão apresentadas em breve para a América Latina, mirando um aumento significativo na participação desse mercado nas receitas da Steck.

“Nossa meta é crescer e ganhar market share, para fazer da Steck não só uma campeã brasileira, mas também uma campeã regional. Hoje, a América Latina representa 15% do nosso faturamento, e queremos que a região represente entre 25% e 30% das nossas receitas em breve”, revela o presidente da empresa, Klecios Souza.

Como fabricante de produtos essenciais, a Steck está posicionada desde o início da crise provocada pela pandemia do novo Coronavírus como fornecedora de dispositivos essenciais para tornar instalações e equipamentos mais seguros na linha de frente do combate à Covid-19.

“Estamos, aos poucos, retomando as atividades administrativas in loco, o retorno para os escritórios é voluntário e segue os protocolos das autoridades legais com medidas rigorosas de segurança. A saúde e bem-estar dos mais de 700 integrantes do nosso time, bem como das suas famílias e, por fim, de toda a sociedade”, explica Karina Callegari, gerente de RH e EHS. “Implementamos várias medidas nesse processo: mudanças na estrutura física do escritório e das fábricas, ferramentas para o trabalho em casa, flexibilização de horários, distanciamento nos ambientes e nos fretados e até mesmo o dress code, para acompanhar o ‘novo normal’ do trabalho”, completa.

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