Um ano solar. Essa é a expectativa do mercado brasileiro quando o assunto é a produção de energia solar fotovoltaica, um tipo de energia elétrica de fonte renovável que proporciona redução de gastos e não gera impacto no meio ambiente. Com a instituição do marco regulatório legal para micro e minigeradores de energia, por meio da Lei 14.300/2022, sancionada pelo governo federal em janeiro, a tendência portanto é que mais homens, mulheres e empresas invistam em fontes renováveis de energia, aquecendo um segmento da economia que ainda tem muito a crescer.
A Lei 14.300/2022 estende por mais 25 anos os benefícios hoje concedidos pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) por meio do Sistema de Compensação de Energia Elétrica (SCEE). E esses benefícios, que incluem a isenção de tarifas, também valem para consumidores que protocolarem projetos de micro e minigeração de energia ao longo deste ano.
Segundo o texto da lei, microgeradores de energia são aqueles que geram até 75 kW de energia através de fontes renováveis em suas unidades consumidoras. Seja em telhados, terrenos, condomínios ou sítios. São exemplos de fontes renováveis: a fotovoltaica, a eólica, a de biomassa, entre outras. Já os minigeradores são os que geram mais de 75 kW até 10 MW por meio de fontes renováveis.
Diante deste cenário, uma franquia especializada em sistemas de energia solar fotovoltaica se desponta como um investimento atrativo para empreendedores de diferentes perfis, principalmente às mulheres, que têm se destacado na gestão de negócios relacionados à produção de energia de fontes renováveis.
Mulheres na Energia Solar
Na EcoPower Energia Solar, pioneira na comercialização e instalação de sistemas de energia solar fotovoltaica no Brasil, o aquecimento desse mercado é sentido no surgimento de novas franquias e na presença cada vez maior de mulheres à frente do negócio.
Para incentivar o empreendedorismo feminino, a EcoPower lançou, neste ano, o movimento “Mulheres na Energia Solar”, que pretende envolver toda a cadeia operacional da empresa, fundada, em 2013, pelo casal Anderson e Náchila Oliveira. “No primeiro momento, nosso movimento tem como foco as empreendedoras, mas queremos reforçar a presença feminina no operacional também, como transporte, instalação e assim por diante”, destaca Náchila.
Segundo a diretora da EcoPower, o aumento da participação de mulheres em diversos setores e segmentos é um movimento extremamente positivo e animador. “Na EcoPower, sou sócia e diretora ao lado do meu marido, além de ter um time de colaboradores bem diversificado. Quando começamos nossa empresa, em algumas reuniões e eventos do setor, já aconteceu de eu ser a única mulher presente. Isso reforçava em mim o desejo de transformar a energia solar como o fio condutor de conquistas para outras mulheres.Hoje, temos algumas mulheres como franqueadas e/ou que atuam com os seus companheiros, mas o nosso desejo é que o setor fique cada vez mais acessível”, reforça.
Mulheres solares
Proprietária de uma franquia da EcoPower desde 2018, Atared Danesi Elkadi, a Tatty, de Goiânia (GO), reconhece o apoio dado pela empresa para se estabelecer como mulher em um mercado predominantemente masculino. “Por muitas vezes fui menosprezada, às vezes por ser mulher e outras por não ser engenheira, mas sempre tive apoio e suporte da EcoPower para continuar. Hoje, sinto que o ‘peso da camisa’ literalmente faz a diferença, pois onde chego sou tratada por doutora, especialista em energia solar”, conta ela, que deixou a advocacia para se dedicar à energia solar.
Para Tatty, o diferencial da EcoPower é a segurança de saber que há uma grande empresa por trás de cada projeto que ela comercializa, saber que seu cliente terá tranqüilidade porque todos os processos e etapas são executados por uma única empresa, sem terceirizados. “Hoje, eu ocupo papel de liderança, trabalho principalmente com grandes projetos como supervisora de nossos representantes. No começo era bem estranho, pois tenho quase a metade da idade de alguns representantes. Agora, sou respeitada como tal, não me submetendo à desconfiança de qualquer solução apresentada.”
A empreendedora de Goiânia dá uma dica às mulheres que pretendem investir em uma franquia de energia solar. “Procure uma empresa sólida, com responsabilidade com os clientes, que tenha propósitos alinhados. Na EcoPower não há diferenciação, aliás, somos incentivadas a crescer como franqueada e como mulher. E também estude, procure, seja curiosa, pois, por ser mulher, você será questionada mais vezes que os homens, e isso infelizmente é verdade.”
A goiana Karla Vilela, de Rio Verde (GO), é outro exemplo de empreendedorismo feminino. À frente de uma transportadora e uma corretora de seguros, ela ingressou no mercado da energia solar há cerca de seis meses, investindo em uma franquia da EcoPower. “Pesquisei bastante sobre o assunto e vi que uma franquia de energia solar seria um bom investimento. É um tipo de energia cada vez mais requisitada, seja para o residencial, o industrial e até mesmo na agricultura.”
A empreendedora destaca que o fato de estar à frente de três empreendimentos não a exclui do trabalho em casa. Ou seja, como toda brasileira, Karla faz tripla jornada, seja cuidando dos negócios, da casa, do marido e das três filhas. “É preciso determinação, organização e foco. Muitas mulheres acham que não são capazes, desistem ao primeiro tombo. No entanto, com muita persistência somos capazes, sim, de empreender”, comenta.
Energia solar em expansão
Na EcoPower, os últimos três meses foram marcados por um crescimento expressivo no número de novas franquias, com uma média de 30 inaugurações por mês. Atualmente, a empresa conta com 215 franquias nos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal. E desponta-se assim como uma das poucas do segmento a contar com um time de engenheiros próprio para a execução de seus projetos. Além de frota de caminhões para o transporte de painéis de sistemas fotovoltaicos.
Gestor de franquia e expansão da EcoPower, Edmundo Diniz destaca que há uma grande demanda por sistemas de energia solar. “Há alguns anos, a energia solar era algo ainda desconhecido das pessoas. Nós que íamos até o cliente, fazíamos um trabalho de levar informação mesmo. Hoje é o cliente que nos procura, pois é mais que comprovada a redução de custos gerada por um sistema de energia fotovoltaica”, conta. Ele ainda destaca que a franquia é ideal para pequenos empreendedores, que com R$ 25 mil, por exemplo, podem investir em uma micro franquia.
“O mercado de energia solar está em um momento de grande escalada. O incômodo causado pelos altos valores das contas de energia elétrica sempre esteve na rotina do brasileiro, de geração em geração. Com a energia solar, conseguimos resolver essa dor, pensando no bolso no cliente. Assim como visando à sustentabilidade, já que estamos falando de energias renováveis”, declara Náchila. “Além disso, temos uma nova lei que garante que os projetos contratos em 2022 não serão tachados até 2045. Ou seja, a hora de comercializar é agora. E toda pessoa que paga um conta de luz pode ser o cliente desses empreendedores e empreendedoras”, completa.