A Ezzing Solar, pioneira na produção específica de SaaS para conectar o mercado de compra e venda e implantação de sistemas fotovoltaicos está expandindo as suas operações na América Latina.
A empresa, fundada em 2013 por Alberto Cortés e Víctor Sancho, acredita na geração distribuída de energias renováveis e em soluções inovadoras (smart solutions) para o mercado, que oferecem alternativas ao sistema elétrico tradicional, conhecido como sistema de energia distribuída.
“É um sistema em que todos ganham. O consumidor ganha gastando menos com energia. E a economia local ganha com a criação de novos empregos e, claro, nosso planeta se beneficia porque é energia renovável”, disse Cortés.
A Ezzing Solar oferece uma plataforma de software como serviço (SaaS) B2B, que conecta os diferentes players da cadeia de valor de venda, compra e implementação de sistemas fotovoltaicos. Ela ajuda assim a reduzir custos e a aumentar a economia, em escala.
Instalar um painel solar costumava ser um grande investimento, muitas vezes fora do alcance da família média brasileira. Vários fatores reduziram os custos e aceleraram a demanda por sistemas fotovoltaicos. No Brasil, desde a última regulamentação normativa do setor, em 2012, os custos vêm diminuindo cada vez mais. O megawatt-hora, que há 10 anos custava U$ 100 agora está abaixo de U$ 40, segundo dados da Absolar.
Além disso, com o sistema de créditos existente no Brasil, o usuário não perde nenhum excesso de energia produzida por seu sistema. A energia gerada e não utilizada no mês pode ser consumida em períodos em que a demanda seja maior que a produção própria (em um período de até 5 anos), ou ainda ser descontada na conta de luz de outro prédio ou residência.
Hoje, equipamentos que no passado custavam cerca de R$ 30 mil, podem ser encontrados pela metade desse preço. Por outro lado, os preços da eletricidade atingiram recordes em todo o mundo, alimentados pelo conflito entre a Rússia e a Ucrânia. Com isso, os países europeus enfatizaram a importância de não depender de um único país, como a Rússia, para obter energia.
Com o aumento dos preços da eletricidade, as plataformas de autoconsumo de energia tornaram-se mais atrativas, pois podem reduzir em 90% a conta de energia de uma casa. Além disso, o aumento da conscientização sobre os efeitos das mudanças climáticas está levando as pessoas a defenderem a energia sustentável e limpa.
Perspectivas para América Latina
A Ezzing Solar já está presente em 12 mercados, incluindo Brasil e Colômbia, na América Latina, e México. Com sua localização privilegiada e a quantidade de sol que recebem, os países latino-americanos são candidatos óbvios para a disseminação de painéis solares. No Brasil, a economia com painéis solares fica, em média, entre 30% e 80% na conta de luz, o que, com os preços atuais, é portanto um grande alívio. No entanto, essa economia, em alguns casos, pode chegar a até 90%. Os painéis se pagam em cerca de quatro anos. Mas, devido ao aumento dos preços da eletricidade, esse período de retorno do investimento é cada vez menor.
Por esta razão, prevê-se que as instalações de sistemas fotovoltaicos devem aumentar cerca de cinco vezes até 2030. Até agora, a vida média de um painel solar era de cerca de 25 anos. Mas com os últimos avanços e melhorias nos materiais, seu uso pode durar até 40 anos.
A plataforma de simulador digital da Ezzing Solar facilita e agiliza todo o processo de compra e venda de uma instalação fotovoltaica. Em poucos minutos o usuário sabe o preço que vai pagar e a empresa é capaz de projetar a instalação, sem sair do escritório. A companhia usa imagens de satélite e análise de sombreamento, para projetar sistemas fotovoltaicos.
“Nossa plataforma economiza custos e tempo dos usuários e garante o retorno do seu investimento em energia solar, além de ajudar a reduzir os efeitos das mudanças climáticas,” afirma Cortés.
A Ezzing Solar começou como uma startup e apresentou um crescimento significativo em 2018. Em 2021, a empresa fechou uma rodada de financiamento de 4,5 milhões de euros com investidores como Repsol e a incubadora de negócios da Telefónica, Wayra.