O Brasil acaba de atingir 33 gigawatts (GW) de capacidade em geração própria de energia elétrica, também chamada de Geração Distribuída (GD). O País se firma assim como um dos líderes globais no segmento. Atualmente, a modalidade é responsável pelo abastecimento de mais de 4 milhões de unidades consumidoras (ou UCs, que podem ser casas, apartamentos, comércios, entre outras) e está presente em mais de 5,5 mil munícipios espalhados por todo o território nacional.
Segundo o presidente da Associação Brasileira de Geração Distribuída (ABGD), Carlos Evangelista, esse avanço é “um passo decisivo para democratizar o acesso à energia sustentável, empoderando comunidades em todas as regiões do país.”
Além de impulsionar a sustentabilidade, a expansão da GD tem gerado inclusão social, criando milhares de empregos. Ela impacta portanto positivamente a vida de famílias tanto em áreas urbanas quanto rurais. Com 33 GW em operação, a geração distribuída transforma o cenário elétrico brasileiro, colocando dessa forma o consumidor no centro da geração de energia e o País entre os líderes do setor.
A expansão também poderá ser impulsionada pelo projeto Renda Básica Energética (REBE), que visa entre outras coisas, aprimorar a inserção social e distribuição de renda por intermédio da GD. Evangelista ainda ressalta que essa proposta poderá proporcionar aos consumidores uma energia mais acessível e menos sujeita a bandeiras tarifárias, o que representa portanto uma alternativa econômica e resiliente, especialmente em períodos de crise energética.
“Impulsionada por investimentos que superaram as expectativas, a revolução da energia limpa no Brasil avança a passos largos, e a GD tem se mostrado uma ferramenta poderosa para mitigar os efeitos das tarifas e promover o acesso à energia limpa para todos”, afirma o executivo.
Hoje, a GD está presente em todos os estados do Brasil. Além disso, a geração distribuída atende mais de 4 milhões de unidades consumidoras e se aproxima de 3 milhões de usinas conectadas.
Ranking da GD no Brasil
1 – São Paulo (4,6 GW)
2 – Minas Gerais (4,2 GW)
3 – Rio Grande do Sul (3 GW)
4 – Paraná (3 GW)
5 – Mato Grosso (2,1 GW)