O setor de energia solar no Brasil acaba de atingir a marca histórica de 1 milhão de empregos acumulados, com mais de R$ 163 bilhões de investimentos desde 2012, segundo mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), divulgado no dia 29 de agosto, na abertura oficial da Intersolar South America, um dos maiores eventos do mundo na área de energia solar, que aconteceu em São Paulo (SP).
De acordo com a entidade, a fonte fotovoltaica possui atualmente 33,5 gigawatts (GW) de potência instalada, somando as usinas de grande porte e os sistemas de geração própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o equivalente a 15% da matriz elétrica do País.
Segundo a ABSOLAR, o setor solar fotovoltaico garantiu assim mais de R$ 46,6 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e evitou a emissão de 42,1 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Para o presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, Ronaldo Koloszuk, a energia solar tem se popularizado cada vez no País, atingindo todas as classes de consumo e provocando um efeito multiplicador positivo na sociedade.
“Finalmente, o Brasil acordou para a energia solar e seus benefícios. Aproveitar uma fonte de energia limpa e competitiva ajuda no processo de reindustrialização do País, além de estimular a diversificação do suprimento de eletricidade, reduzindo a pressão sobre os recursos hídricos e o risco de ainda mais aumentos na conta de luz da população”, diz Koloszuk.
Já o CEO da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, lembra que a solar é a fonte renovável mais competitiva do País e uma verdadeira alavanca para o desenvolvimento social, econômico e ambiental, com geração de emprego e renda, atração de investimentos, diversificação da matriz elétrica e benefícios sistêmicos para todos os cidadãos.
O Brasil tem tudo a ganhar com esta fonte e avança para se tornar uma grande liderança mundial no setor, cada vez mais estratégico no mundo”, destaca Sauaia. “O crescimento da energia solar fortalece a sustentabilidade, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros, fatores cada vez mais importantes para a economia nacional e para o cumprimento dos compromissos ambientais assumidos pelo País.