O Brasil conquistou uma posição importante na lista de nações com maior potencial para geração de energia solar. O país está em 14º, subindo portanto duas posições ao atingir a marca de 10GW produzidos de energia limpa. Consagrou-se assim como o único da América Latina entre os quinze primeiros colocados da lista.
Para se ter uma ideia, a produção de 10GW de energia solar equivale a mais de 70% da potência da hidrelétrica de Itaipu. A usina é considerada a segunda maior do mundo e a maior da América Latina. Esses números são resultados de esforços coletivos identificados em ações sustentáveis de grandes empresas e em ações individuais, de pessoas que incorporam a energia solar na própria casa.
A Agrocete, multinacional brasileira especializada na produção fertilizantes especiais, adjuvantes e inoculantes é um desses exemplos. A empresa garante o abastecimento de 55% da energia consumida na planta de inoculantes, localizada em Ponta Grossa (PR) e considerada a maior do mundo, por meio da instalação de placas solares fotovoltaicas no parque fabril. Com a geração de energia limpa e sem danos ao meio ambiente, a conta de energia registrou dessa forma uma redução mensal de R$13 mil desde a implantação do sistema.
Os investimentos que a Agrocete deve fazer até 2025, estão voltados para a ampliação do parque fabril. Isso significa aumento na área da empresa, na produção e, consequentemente, no consumo de energia. Portanto, os resultados atuais que envolvem a geração desse tipo de energia deixam a empresa satisfeita. E cada vez mais próxima do seu objetivo de manter assim uma produção sustentável.
“A ampliação do nosso parque fabril caminha lado a lado com o reforço das nossas ações pelo meio ambiente. Portanto, produzir parte da energia que consumimos de forma limpa é nossa responsabilidade, uma espécie de dever da empresa”, explica Andrea de Figueiredo, Diretora de Marketing e Desenvolvimento Técnico da Agrocete.
A geração de energia limpa é realidade na Agrocete desde março de 2021, quando foi feita a instalação das placas fotovoltaicas. O investimento de R$1 milhão de reais já traz retorno positivo para a empresa. Em 2021, a economia foi de R$130 mil, o equivalente a uma redução de 18% na conta de energia elétrica. Até 2026, o investimento nas placas deve ser assim recuperado de forma sustentável. “As placas fotovoltaicas que temos instaladas hoje produzem 25% de toda a energia que a fábrica utiliza. Isso significa que um quarto do que consumimos por mês, é portanto produzido localmente, de modo 100% sustentável. O que provoca menor impacto no meio ambiente e é alinhado à nossa visão”, reforça Andrea.
Outras iniciativas sustentáveis
Além da geração de energia limpa, a Agrocete tem outros projetos voltados para o meio ambiente. Entre eles, o incentivo ao plantio de árvores, por meio de campanhas de distribuição de mudas à população e a construção da estação de tratamento de efluentes. Investimento que garante ainda mais autonomia à empresa no que diz respeito à preservação meio ambiente. A estação de tratamento abrange, inclusive, a fábrica de inoculantes que é a maior do mundo.
A Agrocete, entendendo a importância da responsabilidade social, tem um projeto para implantar até julho de 2023 um setor estruturado e voltado exclusivamente para assuntos sociais, sustentáveis e de relacionamento interno e externo. A empresa tem a certificação do ISO 14001. Isso garante assim a busca constante da Agrocete por eliminar os problemas que a sua cadeia de produção possa trazer ao meio ambiente e à sociedade.
A empresa utiliza produtos que carregam o certificado de 100% de biodegradabilidade e que substituem os produtos químicos. Também é importante destacar o Selo Clima Paraná recebido pela Agrocete, como reconhecimento aos esforços voluntários em medir, divulgar e reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2), gás responsável pelo aquecimento global e, consequentemente, pelo efeito estufa.