A Enercons anunciou ontem um marco significativo no setor hidrelétrico brasileiro. A companhia desenvolveu um método inovador para avaliar, de forma remota, a viabilidade econômica de potenciais hidrelétricos nas propriedades rurais do país. O resultando até agora foi a catalogação de mais de 1.500 locais com este tipo de potenciais em todas as regiões do país.
Para Ivo Pugnaloni, CEO da Enercons, este avanço representa um salto crucial para a geração de energia limpa e sustentável, posicionando assim o Brasil como um protagonista global no setor hidrelétrico. “Já possuíamos no SIPOT, identificados, inventariados ou projetados, mais de 135 GW de potenciais hidrelétricos para serem construídos. Mais de 100% do que temos atualmente. Esse é o terceiro maior potencial hidrelétrico remanescente do mundo, atrás apenas da China e da Rússia. Temos 10% do total do mundo contra 13% da China e 12% da Rússia. E isso considerando apenas os empreendimentos maiores do que 5 MW. Agora, pretendemos acrescentar pelo menos mais 100 MW de micro usinas Ek75 de 75 kW, miniusinas, CGHs e PCHs”, afirmou.
A metodologia pioneira da Enercons permite a identificação precisa de terrenos com potencial para a implantação de usinas de diferentes portes, incluindo Micro Hidrelétricas (MGH), Mini Centrais Hidrelétricas (NCH), Centrais Geradoras Hidrelétricas (CGH) e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH). Mas isso sempre é feito em contato direto com os proprietários, para que todos os seus direitos sejam respeitados. Inclusive com os povos originários, sempre tratados com o mesmo respeito das demais populações. “Ou ainda mais cuidado, pois muitos vêm de tristes experiências no trato com o homem branco”, argumentou Pugnaloni.
Cadastro de propriedades com potencial hidrelétrico
A prospecção realizada pela Enercons gerou um extenso cadastro de proprietários de terras aptos a desenvolver projetos hidrelétricos. Eles se dividem em dois grandes grupos:
Com potencial e capital para investimento: possuem terras com potencial hidrelétrico onde os proprietários já iniciaram os estudos para a implantação de usinas de diferentes portes, beneficiando-se diretamente do método de prospecção desenvolvido pela Enercons.
Com potencial, mas sem capital inicial: possuem terras com potencial hidrelétrico cujos proprietários, embora interessados, não possuem os recursos financeiros necessários para desenvolver os projetos. Para esses casos, a Enercons oferece suporte técnico econômico especializado na captação de recursos através de financiamentos públicos e privados, além de buscar investidores para viabilizar os empreendimentos.
Uma revolução na geração hidrelétrica
A abordagem da Enercons parte do princípio de que a segurança ambiental e regulatória muitas vezes é o que falta ao empreendedor, tanto quanto a experiência em estudos, consultoria e projetos.
“Nosso método marca uma revolução no setor hidrelétrico, proporcionando soluções práticas, criativas, aderentes aos princípios ESG e eficazes. Tudo para viabilizar a forma de geração de energia que é a ambientalmente mais limpa, menos impactante e economicamente, a mais barata. Afinal, a água trabalha dia e noite. Água é vida!”, explicou o executivo.
A empresa está preparada para auxiliar investidores e proprietários em todos os estados do Brasil a enfrentarem os desafios energéticos previstos para a próxima década. Com a previsão de uma possível escassez de energia a partir de 2028, anunciada pela EPE, as iniciativas da Enercons são essenciais para garantir a segurança e a sustentabilidade do sistema hidrelétrico brasileiro. “Se até a Eletrobrás anunciou que está se movimentando para fazer ofertas nos leilões de energia nova e de reserva. Isso é sinal que está faltando energia limpa, renovável e permanente no mercado para aguentar o tranco depois das seis da tarde”, disse Ivo Pugnaloni.
O futuro da energia no Brasil
Ivo Pugnaloni reafirmou o compromisso da Enercons com o desenvolvimento sustentável e a inovação no setor energético brasileiro através do desenvolvimento de projetos na única fonte renovável que é, ao mesmo tempo, permanente e possível de ser controlada pelo homem. “Nossos concorrentes são os empreendimentos termelétricos, mas produzem energia 10 vezes mais cara e emitem 60 vezes mais gases de efeito estufa e particulados, pois funcionam com combustíveis fósseis, caríssimos e importados”, afirmou.
“Através de nossa metodologia de identificação de potenciais hidrelétricos e suporte financeiro, nossa empresa não apenas contribui para o aumento da capacidade energética do país, mas também fortalece a economia local, promovendo investimentos, novas fontes de geração de receita, tributos e criação de novos empregos. Além, é claro, de viabilizar dessa forma projetos de outros usos da água, como piscicultura, fruticultura, horticultura irrigada, turismo e lazer”, completou Ivo Pugnaloni.
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