Porto Itapoá recebe certificação internacional por uso energias renováveis

Porto Itapoá recebe certificação internacional por uso de energias renováveis

O Porto Itapoá recebeu em abril a certificação internacional I-Rec (Renewable Energy Certificate), que atestou que 100% da energia elétrica utilizada pelo terminal em 2023 veio de fontes renováveis. Ao todo, foram mais 46 mil MWh utilizados no ano passado.

Porto Itapoá recebe certificação internacional por uso energias renováveis

O presidente do Porto Itapoá, Cássio Schreiner, explica que o objetivo é neutralizar as emissões de carbono para o chamado Escopo 2. “Este é um termo usado pelo setor produtivo internacional para designar as emissões relacionadas ao consumo de energia elétrica adquirida de um fornecedor externo”, detalha.

Em 2023, o Porto Itapoá mudou sua política de aquisição de energia no sistema nacional, optando por consumir dessa forma, nos novos contratos, somente energia de fontes renováveis. O I-REC certificou a transação.

Neutralização de carbono

O Porto Itapoá lançou em 2023 o Projeto de Neutralização de Carbono – em parceria com o Grupo Ambipar – para compensação de emissões de carbono dos clientes. Com isso, será o primeiro porto do Brasil a possibilitar assim a inclusão de créditos de carbono em suas operações.

O projeto começa efetivamente em 2024 e vai permitir portanto aos clientes do Terminal comprarem créditos de carbono para compensar as emissões de suas transações.

Selo ouro

O porto conquistou pela segunda vez, no ano de 2023, o selo ouro do GHG Protocol, programa implementado no Brasil pelo Centro de Estudos em Sustentabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGVces) em parceria com o Ministério do Meio Ambiente. Além disso, investiu mais de R$ 25 milhões em novos RTGs autônomos – será o primeiro terminal da América do Sul a operá-los – que consomem até três vezes menos combustível que os convencionais.

Projeto-piloto

O Porto Itapoá também está desenvolvendo um projeto para captação de energia solar, com placas já instaladas para o estudo específico de incidência de luz solar em Itapoá. “Os dados que temos disponíveis hoje dizem respeito à macrorregião em que estamos localizados, por isso precisamos entender melhor as particularidades dessa fonte de energia no nosso município”, salienta o presidente do terminal.

“Esses dados vão servir como uma base para projetos futuros, não só do Porto Itapoá, mas de todos os empreendedores da cidade”, conclui Schreiner.

Leia também Como as empresas podem reduzir custos de energia e emissões de carbono

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