O sócio-fundador da Sun Mobi, Guilherme Susteras, também coordenador da ABSOLAR, foi mediador de um debate sobre os novos modelos de negócios na área de energia solar no Brasil. A mesa redonda aconteceu durante a Intersolar South America, entre os dias 23 e 25 de agosto, na cidade de São Paulo.
O executivo recebeu no dia 24/8, Rodolfo Meyer, CEO do Portal Solar, franqueadora de vendas e instalação de energia solar; Eduardo Avila, da ONG Revolusolar, que viabiliza projetos fotovoltaicos em comunidades do Rio de Janeiro; Bruno Wilmer, da Solstício Solar, especializada em instalação de sistemas solares, e Frederico Amaral e Silva, da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais.
Na ocasião, o fundador da Sun Mobi também apresentou o modelo inovador da geração solar compartilhada. O modelo é conhecido como assinatura de energia solar para consumidores residenciais, comerciais e industriais.
Segundo dados da Sun Mobi, enertech especializada na geração remota de eletricidade limpa e renovável para cidades paulistas, a quantidade de contratos para fornecimento de energia solar por assinatura no estado de São Paulo cresceu mais de quatro vezes no primeiro semestre deste ano. A comparação é com o mesmo período do exercício anterior 2021.
O serviço de assinatura de energia solar pode ser adquirido da mesma forma como é feito com a Internet e Tv a Cabo. Ele é realizado pelas usinas fotovoltaicas da empresa localizadas nas cidades de Porto Feliz (SP) e Araçoiaba da Serra (SP). Ambas estão conectadas no sistema de distribuição da CPFL Piratininga, que atende assim 27 cidades do Interior de São Paulo e Baixada Santista.
A aposta da Sun Mobi é democratizar ainda mais o acesso à tecnologia fotovoltaica para os consumidores paulistas, sobretudo para os pequenos negócios. O foco são restaurantes, padarias, condomínios, mercados e empresas de serviços. Entre janeiro e junho deste ano, a economia média na conta de luz dos assinantes foi da ordem de 13% durante o período de cobrança pela escassez hídrica e de 6% nos meses de bandeira verde.
A economia somente em bandeiras tarifárias para os assinantes da empresa foi de mais de R$ 180 mil de setembro de 2021 a abril de 2022. Além do alívio nos custos de operação, o crescimento do uso de energia solar por pequenos comércios reflete também portanto o retorno mais eficiente e sustentável com o fim das restrições da pandemia. Esses estabelecimentos passaram assim a apostar em eficiência energética. E também na inserção na “agenda verde” do chamado de ESG que traz como base o desenvolvimento de políticas de meio ambiente, sustentabilidade e governança.
Como funciona a assinatura de energia solar
As usinas solares da Sun Mobi fornecem, por meio do fio da própria concessionária local, energia limpa e barata. Entre seus clientes estão edificações de todos os portes, entre casas, apartamentos, imóveis alugados, comércios e indústrias. O grande diferencial é a ausência de necessidade de investimento próprio num sistema de geração de energia em telhado ou num pequeno terreno. Além do baixo custo do serviço e redução nas despesas com tarifas da conta de luz.