Os contratos de energia negociados na BBCE movimentaram, em março, R$ 10,1 bilhões. Foi uma alta de 51,2% em comparação com março de 2024 e de 6% com fevereiro deste ano. É o maior volume financeiro transacionado em um mês de março.
Esse montante foi distribuído em 6,8 mil operações, retração de 13,9% em relação ao mesmo mês do ano passado e de 21,1% a fevereiro anterior. Com maior volume financeiro e menos operações, o volume energético teve retração de 25,5% no comparativo com março de 2024 e de 22,7% em comparação com fevereiro passado.
Segundo Eduardo Rossetti, diretor-executivo Comercial, de Produtos, Comunicação e Marketing da BBCE, diante de projeções e divulgações sobre uma menor perspectiva de chuvas, os preços dos ativos de energia negociados na BBCE tiveram grande alta em março. O destaque foram os vencimentos em no terceiro trimestre, bem como o ativo anual 2026. “Os agentes do mercado sentiram os impactos em todas as semanas. E, na última semana do mês, com as atualizações nas projeções, reduziram os preços de forma expressiva”, explica. Dentre os contratos que mais tiveram variação estão a energia convencional para fornecimento em setembro no Sudeste. Eles tiveram alta de R$ 87,34, cerca de 29,08%, e no terceiro semestre subiu 28,99%.