São Paulo é protagonista na produção de energia solar entre os estados brasileiros. O estado registrou maior potência instalada de energia fotovoltaica na geração própria em telhados, pequenos negócios e terrenos. Segundo recente mapeamento da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a região possui mais de 3 gigawatts em operação nas residências, comércios, indústrias, propriedades rurais e prédios públicos.
O estado possui mais de 326,2 mil conexões operacionais, espalhadas por 645 municípios, ou 100% dos municípios paulistas. Atualmente são mais de 380,3 mil consumidores de energia elétrica que já contam assim com redução na conta de luz, maior autonomia e confiabilidade elétrica.
Desde 2012, a geração própria de energia solar já proporcionou ao estado de São Paulo a atração de mais de R$ 15,2 bilhões em investimentos. E gerou mais de 90 mil empregos, arrecando mais de R$ 3,9 bilhões aos cofres públicos.
Para Pedro Drumond, coordenador estadual da ABSOLAR em São Paulo, o avanço da energia solar no País é fundamental para o desenvolvimento social, econômico e ambiental do Brasil. Ela ajuda a diversificar o suprimento de energia elétrica do País. E reduz portanto a pressão sobre os recursos hídricos e o risco da ocorrência de bandeira vermelha na conta de luz da população. “O estado de São Paulo é assim atualmente um importante centro de desenvolvimento da energia solar. A tecnologia fotovoltaica representa um enorme potencial de geração de emprego e renda, atração de investimentos privados e colaboração no combate às mudanças climáticas”, comenta.
Para o presidente executivo da ABSOLAR, Rodrigo Sauaia, o crescimento da geração própria de energia solar fortalece a sustentabilidade e protagonismo internacional do Brasil, alivia o orçamento das famílias e amplia a competitividade dos setores produtivos brasileiros.
“A fonte solar é uma alavanca para o desenvolvimento do País. Em especial, temos uma imensa oportunidade de uso da tecnologia em programas sociais, como casas populares do programa Minha Casa Minha Vida. Além da universalização do acesso à energia elétrica pelo programa Luz para Todos. Assim como no seu uso em prédios públicos, como escolas, hospitais, postos de saúde, delegacias, bibliotecas, museus, parques, entre outros. Isso ajuda a reduzir os gastos dos governos com energia elétrica para que dessa forma tenham mais recursos para investir em saúde, educação, segurança pública e outras prioridades da sociedade brasileira”, conclui Sauaia.