O Brasil subiu uma posição no ranking dos países que mais geraram empregos em energia solar fotovoltaica em 2021. Os dados são do relatório divulgado recentemente pela Agência Internacional de Energia Renovável (IRENA). Assumindo a sexta colocação, o país ficou assim na frente de líderes históricos do setor, como a Alemanha, Austrália e o Reino Unido.
Para o CEO da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), Rodrigo Sauaia, o Brasil é uma nação solar por natureza. Para ele, o país está em condições privilegiadas para se consolidar como uma liderança mundial ainda maior no setor. “A energia solar fotovoltaica terá função cada vez mais estratégica para o atingimento das metas de desenvolvimento econômico, social e ambiental do Brasil e dos demais países. Irá ajudar fortemente na recuperação das economias globais, sendo a fonte renovável que mais gera empregos no planeta”, comenta.
“Aqui no Brasil, em 2022, a energia solar seguirá crescendo a passos largos e deverá assim praticamente dobrar sua potência operacional instalada. Com isso, portanto, segue gerando ainda mais emprego, renda e economia para os consumidores”, acrescenta Sauaia.
Segundo o relatório da IRENA, o setor de energia renovável gerou 12,7 milhões empregos no mundo em 2021. A participação majoritária é da fonte solar fotovoltaica. O segmento foi responsável por mais de 4,2 milhões de postos de trabalho, representando portanto um terço do total.
Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da ABSOLAR, ressalta que o crescimento da energia solar traz empregos de qualidade em todas as regiões do Brasil. Além de reduzir a conta de luz e garantir renda para a população. “Neste momento em que o mundo todo discute transição energética, as empresas adotam políticas de ESG e os cidadãos buscam mais sustentabilidade, é fundamental portanto estimular o avanço da energia solar, limpa, competitiva e líder na geração de empregos renováveis no mundo”, diz.