As cidades estão recorrendo à parceria com a iniciativa privada para projetos de modernização do sistema de iluminação pública. O número de iniciativas desse tipo saltou consideravelmente nos últimos anos. De acordo com a Associação Brasileira das Concessionárias Privadas de Serviços de Iluminação Pública (ABCIP), desde 2020, mais de 400 projetos foram iniciados no país por meio de Parcerias Público-Privadas (PPP).
Só a Ledstar, empresa 100% brasileira que pertence ao grupo Unicoba Energia, possui projetos em andamento para a troca de lâmpadas convencionais por LED em vários municípios. A companhia está presente na iluminação pública de 70% das capitais do país.
Além de eficiência, essas parcerias trazem soluções sustentáveis e podem dessa forma impulsionar a aplicação de critérios ESG na infraestrutura urbana. Um tema é atualmente é indispensável para a elaboração de parques de iluminação. Isso acontece devido aos benefícios econômicos e sociais, no curto e longo prazo. E também porque proporcionam impactos ambientais reduzidos, servindo assim de parâmetro a projetos ligados ao desenvolvimento urbano e governança dos municípios.
Entre os benefícios da modernização dos parques de iluminação pública, estão o baixo nível de manutenção, isso porque as luminárias de LED possuem uma vida útil elevada; melhorias na segurança já que esse tipo de tecnologia proporciona uma iluminação mais completa em ruas e avenidas, o que é decisivo para diminuição no índice de violência; redução no consumo de energia e nos gastos destinados à iluminação pública que pode variar de 50% a 80%, sendo portanto uma alternativa viável de economia no orçamento dos municípios; autogestão com sistemas inteligentes que medem o consumo de energia e comandam o funcionamento das luminárias; além do ponto de vista ambiental com a diminuição das emissões de CO² na atmosfera.
Um exemplo prático de como a introdução de modelos de iluminação pública em LED impulsiona a aplicação de critérios ESG é o Projeto MT PAR, assinado pela Ledstar e o Governo do Mato Grosso. Ao todo, serão atendidos 136 municípios do estado com a troca de mais de 385 mil luminárias.
Só em Cuiabá, capital do Estado, 75.922 mil lâmpadas públicas serão trocadas até setembro. O gasto energético atual desses equipamentos por ano é de 57.636 Kw. Com as novas luminárias o gasto cairá para 24.327 Kw. A estimativa é que o custo mensal, que atualmente é de R$ 2,4 milhões, passe a ser assim de pouco mais de R$ 1 milhão. Em um ano, a previsão é que o montante atual de R$ 29,7 milhões caia para R$12,5 milhões.
Com isso, o município vai deixar de gastar mais de R$ 17 milhões anualmente. A vida útil das luminárias tem tempo previsto de 20 anos. O valor economizado com custos na iluminação pública do município será portanto acima dos R$ 396 milhões. Essa redução só será possível graças a economia de quase 80% na quantidade de energia consumida pelas lâmpadas de LED.
Portanto, buscar soluções modernas deve ser um item indispensável para a elaboração de projetos que garantam benefícios sociais, de governança e ambientais para a população de todas as cidades brasileiras. E a utilização da tecnologia de LED na iluminação pública está atrelada a todos os critérios da sigla ESG. Ela cuida do meio ambiente, reforçando o compromisso de responsabilidade social e consolidando práticas de governança.
Artigo de Eduardo Park é CEO da LEDSTAR